sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O pulgueiro: capítulo 4

Tirando todos os defeitos do quarto, até que ele é bonzinho! Mas se tirarmos todos os defeitos acho que não sobra quarto! Penso que se o hotel fosse implodido e reconstruído, quem sabe melhorava! Pará! Gente eu estou sendo muito exigente! Como disse Edward Norton em uma de suas coletivas: "O bom homem percebe qualidades em uma carniça putrificada!". Concordo, por exemplo, a cama do quarto até que tem um bom colchonete, pouco sente-se o estrado quando deitamos! Hummm... Deixa quieto, voltemos aos fatos.

Larguei minhas coisas no quarto e sai, afinal de contas não vim para São Paulo atoa!

"Vou ligar para o Érico e para a Jéssica e combinar os detalhes! Vai ser isso: nos encontramos no metro Paraíso, eu entrego o dinheiro que eu tenho que entregar para o Érico, ele vaza e saímos eu e Jéssica. Perfeito!"

Passando pelo saguão de entrada, fui deixar a chave de meu quarto na recepção e lá estava a mesma moça uniformizada!

"Cacete, ela realmente não acha esta chave!"

Não contive minha curiosidade:

- Você não trabalha aqui mesmo?

- Não não! Estou procurando a chave que abre aquele armarinho.

Ela apontou e completou:

- O meu marido guarda a mercadoria dele ali.

"Verdade! O esquema do hotel com os camelos! Eles escondem as mercadorias aqui."

Ela continuou falando:

- Meu marido tem dificuldades em achar algumas coisas sabe? Mesmo quando é ele que guarda!

- Entendo, sou um pouco assim também.

"Um pouco é o caralio, eu sou totalmente assim!"
Pensei... E continuei diagando

"Mas e este uniforme? Os camelos estão se organizando tanto assim?"

- Eu trabalho no "compre bem" aqui no quarteirão do lado!

- Aaahhh! Por isso que você esta uniformizada?!

- Sim!

Respondeu a moça em um tom tipo: "Qual a surpresa jumento!"... Perguntei:

- Bom, preciso sair, posso deixar minha chave aqui com você?

E ela respondeu:

- Enfim, achei a bendita chave!

Não ela não respondeu!

"Ela nem ouviu minha pergunta."

E lá se vai ela toda contente pegar a mercadoria do marido! E eu com a chave do quarto 205 na mão sem ter para quem entregar!

"Vou levar a chave comigo"

Foi o que eu fiz! Ah sim! Liguei para o Érico e Jéssica! Tudo no esquema! Hoje a noite vai render!

Gente, escrevi essa porra bebado! Compreendam que eu nao tenho condições de continuar... Mas se vcs querem saber em que virou meu encontro com a Jéssica e conhecerem o moleque mais amedrontador que eu conheci em minha vida, comtinuem acompanhando: O Pulgueiro! Deixem comments please... É muito incentivador!

Um comentário:

  1. E aí César! O que aconteceu com o meu comentário que estava no Capítulo 3? Você sumiu com ele, né, pilantra! Tá me boicotando, só porque eu sei sobre o psicólogo...

    Cara, vou comprar um livrinho de gramática pra você aprender a usar a crase. Você não acerta uma! rs!

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